segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Crítica
O Último Destino 5

     É verdade que todos os filmes da saga O Último Destino me fascinaram, uns mais que outros é certo, mas vejo aqui cada vez mais uma nova tentativa de "Saw"dificar a série, monetariamente infelizmente, como tudo, claro. Sendo este o quinto filme seria de esperar que a receita já estivesse gasta, mas até não, depois de um quarto episódio um pouco fraquito, este blockbuster de Verão veio trazer algumas surpresas.

     Primeiro ponto - depois do fracasso do 3D que englobou toda a publicidade do quarto filme, até pensei que esta tecnologia não seria usada novamente aqui, erro meu, claro que o dinheiro fala mais alto, mas... por incrivel que pareça e logo com a cena inicial onde vários "itens" dos filmes passados eram atirados contra "nós" estilhaçando vidro, acabou por dar a essa cena e a meu ver, uma hora e meia promissora, já que com o 3D quero muito pouco, só indo mesmo ver obrigatoriamente devido à não existência de outra versão.

     Já assistimos a um grande número de acidentes de quase todo o tipo, e desta vez trata-se da queda de uma ponte, novamente um dos presentes tem uma visão acerca do que vai acontecer e um grupo de indivíduos safa-se devido a isso mesmo, mas a Morte "não gosta de ser enganada" e volta para acabar com os sobrevivientes. O que de novo tem este 5, é a introdução de uma nova regra, se um dos que supostamente deveriam ter morrido tirar a vida a alguém, esse ganhará os anos de vida do mesmo. Mas o mais interessante foi mesmo o final, com um twist bem inesperado que veio trazer nova animação ao suposto futuro da saga.

     Não foi o melhor da saga, mas foi sem dúvida o mais divertido, e após 5 filmes, O Último Destino continua-me a fascinar com toda a sua história, e se for para continuar, só peço que não acabem como o Saw.


Classificação:

2 críticas:

Pedro disse...

Falta ai um ponto importante na reviravolta e não só penso que o filme foi bem realizado mas muito mal produzido pois existem muitas incoerências temporais no filme, será que em 1994 ( se a memoria nao me falha ) já existia tudo o que apareceu? Por exemplo a máquina de operação a laser, as roupas utilizadas pelo elenco, os carros que lá aparecem, penso que essa parte foi mal pensada :s De resto ate entreteu e a reviravolta é fantástica não estava mesmo á espera ;)

Tiago Dias disse...

De facto Pedro, não deixa de estranhar tanta modernice nesse ano, mas se formos a ver nem actualmente existe algum raio laser utilizado em cirurgias, que seja assim tão potente ao ponto de causar os danos que causou! Mas isso também penso que sejam pormenores e até ajudou à festa para a cena final, enganando-nos por completo para o ano real em que a história deste quinto capítulo e passaria. No entanto, não deixa de ser um bom apontamento Pedro!

Going the Distance
Tiago Dias

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