Com a Marvel a apostar forte na sétima arte, era de esperar que o Deus do Trovão fizesse a sua descenda à terra, numa altura em que a empresa das BD's enriquece com a transição de papel para o cinema. Mas tem sido uma aposta boa, corajosa, mas boa, tenho ido ver praticamente todos os filmes dos super-heróis e confesso que não tenho ficado desiludido, apesar de estar com uma certa reticência em relação ao novo projecto Homem-Aranha, com um reboot à saga, mas a ver vamos como se sairá.
Ora, Thor, Deus nórdico do trovão chega até nós como um desafio devido à sua premissa que, claro em Banda-Desenhada era excelente, mas será que no grande ecrã seria assim? Com aqueles cenários e especialmente guarda-roupa? Muito foleiro! Mas não! A Marvel conseguiu retratar tudo muito bem e nada ultrapassa a linha que constitui o ridiculo. Neste filme, que se supõe será o primeiro, antes de, pelo menos mais um, a história roda à volta do drama vivido entre Thor, Loki e do seu pai Odin, que retira a Thor todos os seus poderes e o bane para a Terra, onde começa a debanda para recuperar o seu martelo à medida que Loki mostra quem realmente é.
Thor, surpreendeu bastante, e com algumas referências a outros super-heróis, como Stark o Homem de Ferro, são pequenos pormenores mas que deliciam quem conhece, também foram dadas dicas para o filme Os Vingadores que irá juntar diversas estrelas da Marvel num só filme. Mas para já este, é muito gratificante, um bom filme de acção e aventura que para fãs e não fãs fará certamente a ida ao cinema bem gasta.
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