segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Crítica
Contágio


     Matt Damon! As saudades que eu já tinha de ver um filme deste que é dos meus actores de eleição, e embora a fórmula de Contágio já ter sido usada múltiplas vezes, resulta muito bem, com uma qualidade brutal composta por imagens claras e lindas que oferece uma viagem emocionante a um mundo que corre contra o relógio com o espalhar de uma nova e desconhecida doença pelo mundo a um ritmo alucinante. A juntar à bruta qualidade está uma banda sonora de alto calibre, dando ao espectador uma solução económica em que passados os 105 minutos do filme, nenhum deles tenha sido desperdiçado.

     O filme começa no dia dois e vai-se prolongando por aí fora, com a mulher da personagem de Matt a ser a paciente zero (Gwyneth Paltrow), ou seja, a primeira a manifestar a doença, seguindo-se do seu filho, por algum motivo Damon torna-se imune ao vírus, e isto começa tudo após a sua esposa ter chegado de Hong Kong após uma viagem de negócios. A história envolve muitas mais personagens, como duas especialistas(Kate Winslet e Marion Cottilard) e  que são enviadas cada uma para um sitio diferente, tendo cada uma um destino contrastante, temos ainda o Comandante que quer saber se alguém esta a usar a gripe como arma, ao que o representante da OMS (Organização Mundial de Sáude) (Fishburne) responde de maneira simples, mas eficaz e poderosa, que as próprias aves já o estão a fazer.


    A magia do filme é a maneira como o realizador Soderbergh consegue demonstrar como o vírus cresce de maneira descontrolada com a incapacidade de o conseguirem conter, mostrando o desespero das pessoas que trabalham para conseguir uma cura, como das que já estão infectadas e sem solução aparente. Uma personagem do qual eu gostei bastante no filme, foi a de Jude Law que era autor de um blogue com um número bem grande de seguidores que acreditavam nele, e tudo o que ele dizia ou fazia crer eles acreditavam, e numa situação como a de Contágio, tal pode ser bastante perigoso, principalmente se os boatos forem falsos, podendo gerar ainda mais medo. Imaginando isto num caso da realidade, falsas informações percorreriam toda a internet ainda mais rapidamente que o próprio vírus fazendo do medo o próprio veneno para o vírus em sim.

     Perfeitamente colocado no final aparece o dia 1, como tudo realmente se despontou, dando outro significado ao fim e ao próprio filme. Com um elenco de luxo, uma realização soberba e outros tantos pontos fortes, faz-de Contágio um excelente filme para muitos, embora não seja para todos, obviamente, pois apesar de tudo é um filme algo parado e há quem não goste deste género de situações, mas para mim, o próprio desenrolar de tudo foi acção mais que suficiente. Altamente recomendado.

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