CríticaO Regresso de Johnny English

     Depois de tanto tempo sem ver comédias no cinema, este foi o segundo consecutivo! Mas também valeu bem o dinheiro dos bilhetes, num à parte, cujo preço subiu de novo. O Regresso de Johnny English é a sequela do primeiro, com Rowan Atkinson no principal papel, o Mr. Bean já confessou se tratar do seu último filme, mas será mesmo?

     Quanto a este, English foi despedido do MI7, serviços secretos ingleses, depois de ter feito asneira – uma vez mais – num caso de extrema importância, tendo-se exilado nas montanhas do Tibete onde foi treinado nas artes marciais com monges budistas para voltar ao MI7 completamente remodelada para um novo trabalho onde vai tentar emendar o que tinha feito previamente. Bem melhor que o primeiro episódio, O Regresso surpreende num mercado cheio de comédias usadas, reusadas, recicladas e sabe-se lá mais o quê, o filme é pura diversão e entretenimento do principio ao fim. Neste género, não se pode ligar muito a falhas que obviamente existem, visto que uma comédia existe pura e simplesmente para divertir o espectador, se tal não acontece, por algum motivo o é, e é isso que separa as boas comédias das más, e Atkinson torna esta numa muito boa, pena que, se este for mesmo o seu último filme, muito se perderá daqui para a frente.

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