Apresento aqui um artigo muito interessante elaborado pela ionline sobre os maiores derrotados da história dos Óscares, grandes favoritos com nomeações em quase todas as categorias e que no fim acabam por sair comepletamente destroçados, ganhando apenas poucos ou mesmo nenhuns galardões. O artigo pode ser também visto aqui.
O que sentirá a equipa de um filme com 11 nomeações que acaba a noite de mãos a abanar? A Academia adora nomear dramas bem-intencionados e sentimentais. Mas na hora de abrir o envelope o Óscar quase nunca vai para eles.
Aposta i 2011 - "O Discurso do Rei"12 nomeações
O rei che-chegará a discursar? O mais nomeado arrisca-se a ser o maior perdedor. Apesar das interpretações notáveis de Colin Firth, como rei Jorge VI, e de Geoffrey Rush, o inconvencional terapeuta da fala, "O Discurso do Rei" tem poucas das características que agradam à Academia – e enfrenta concorrência temível. Não é um épico grandioso, mas um filme de actores. A história é de superação, mas o herói não é um Rocky Balboa, antes um duque gago. O que pode não querer dizer nada, sobretudo quando o tema é Óscares. Se não, como explicar "Chicago" ou "A Paixão de Shakespeare"?
"A Cor Púrpura", 1985
11 nomeações
Zero Óscares
Flop Cansado de E.T.s, Indiana Jones e tubarões, Spielberg realizou um drama de época sobre uma afro-americana violada pelo pai desde criança e depois maltratada pelo marido. Whoopi Goldberg protagonizava, com Oprah Winfrey e Danny Glover. Foi um sucesso de bilheteira, mas o maior flop dos Óscares. Zero é zero, até na terra dos Goonies. Spielberg ganharia o primeiro Óscar com outro filme sério, "A Lista de Schindler", em 1994.
"The Turning Point", 197711 nomeações
Zero Óscares
"The Turning" quê? "Cisne Negro" não é a primeira fita sobre ballet entre as nomeadas para melhor filme. "The Turning Point" contava a história de duas bailarinas amigas e rivais, a inigualável Anne Bancroft e a agora mística Shirley MacLaine. O realizador era Herbert Ross, que fez carreira em musicais, tanto na Broadway como no cinema. E o elenco até com Mikhail Baryshnikov contava. Não serviu de nada.
"Chinatown", 1974
11 nomeações
Um Óscar
Pesos-pesados Contava com um elenco de luxo (Jack Nicholson e Faye Dunaway) e um realizador oscarizado (Roman Polanski), mas em 1974, dias antes de em Portugal se fazer uma revolução com cravos, nada pôde contra "O Padrinho: Parte II". O único Óscar foi para o argumento, de Robert Towne, o mentor do projecto, que queria fazer do filme sobre a disputa de terra e água na Califórnia o primeiro de uma trilogia.
"Becket", 1964
12 nomeações
Um Óscar
À espera de Óscar Esta foi apenas uma das oito nomeações para o Óscar de melhor actor que Peter O’Toole recebeu ao longo da carreira, sem nunca ter ganho nenhum. Em 2003 deram-lhe um honorário. O filme adapta uma peça francesa – o argumento levou a única estatueta – sobre a transformação de Thomas Becket, o saxão que no século XII é nomeado Arcebispo da Cantuária pelo Rei Henrique de quem acaba por tornar-se o principal opositor.
"Johny Belinda", 1948
11 nomeações
Um Óscar
Mrs. Reagan A actriz Jane Wyman salvou a honra do convento, com a estatueta para melhor actriz. Tornou-se assim a única pessoa no mundo a ter ganho um Óscar e casado com um futuro presidente dos EUA. O maridão era Ronald Reagan, de quem se divorciou neste mesmo ano, 1948. Muitos anos mais tarde, Wyman tornar-se-ia a estrela da novela dos anos 80, "Falcon Crest".
"The Pride of The Yankees", 1942
11 nomeações
Um Óscar
Biopic A meses do início da Segunda Guerra Mundial, a Academia preferiu a comédia "You Can’t Take it With You" de Frank Capra, à triste história da estrela de beisebol Lou Gehrig. Aos 37 anos, Gehrig deixou de jogar por sofrer de esclerose lateral amiotrófica, doença que nos EUA ficou conhecida pelo seu nome. A frase "Hoje, considero-me o homem com mais sorte à face da terra", entrou para a história. O Óscar foi para a edição de imagem.
"Peço a Palavra", 1939
11 nomeações
Um Óscar
Acerto de contas Um grupo de políticos levam um pacóvio, Mr. Smith, a Washington para fazer dele senador – e marioneta de serviço. Os bons vencem no fim. Stewart também acabou por ganhar o Óscar de Melhor Actor, mas só em 1940, com "Casamento Escandaloso". Capra, o realizador, já tinha três e ganharia outros três. O filme, polémico por denunciar a corrupção, ficou-se pela estatueta para Melhor Argumento. Hoje, é presença constante nas listas de melhores filmes de todos os tempos.





0 críticas:
Enviar um comentário