quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Biggest Losers
Os maiores derrotados da história dos Óscares

   Apresento aqui um artigo muito interessante elaborado pela ionline sobre os maiores derrotados da história dos Óscares, grandes favoritos com nomeações em quase todas as categorias e que no fim acabam por sair comepletamente destroçados, ganhando apenas poucos ou mesmo nenhuns galardões. O artigo pode ser também visto aqui.

O que sentirá a equipa de um filme com 11 nomeações que acaba a noite de mãos a abanar? A Academia adora nomear dramas bem-intencionados e sentimentais. Mas na hora de abrir o envelope o Óscar quase nunca vai para eles.

Aposta i 2011 - "O Discurso do Rei"
12 nomeações
O rei che-chegará a discursar? O mais nomeado arrisca-se a ser o maior perdedor. Apesar das interpretações notáveis de Colin Firth, como rei Jorge VI, e de Geoffrey Rush, o inconvencional terapeuta da fala, "O Discurso do Rei" tem poucas das características que agradam à Academia – e enfrenta concorrência temível. Não é um épico grandioso, mas um filme de actores. A história é de superação, mas o herói não é um Rocky Balboa, antes um duque gago. O que pode não querer dizer nada, sobretudo quando o tema é Óscares. Se não, como explicar "Chicago" ou "A Paixão de Shakespeare"?

"A Cor Púrpura", 1985
11 nomeações
Zero Óscares
Flop Cansado de E.T.s, Indiana Jones e tubarões, Spielberg realizou um drama de época sobre uma afro-americana violada pelo pai desde criança e depois maltratada pelo marido. Whoopi Goldberg protagonizava, com Oprah Winfrey e Danny Glover. Foi um sucesso de bilheteira, mas o maior flop dos Óscares. Zero é zero, até na terra dos Goonies. Spielberg ganharia o primeiro Óscar com outro filme sério, "A Lista de Schindler", em 1994.

"The Turning Point", 197711 nomeações
Zero Óscares

"The Turning" quê? "Cisne Negro" não é a primeira fita sobre ballet entre as nomeadas para melhor filme. "The Turning Point" contava a história de duas bailarinas amigas e rivais, a inigualável Anne Bancroft e a agora mística Shirley MacLaine. O realizador era Herbert Ross, que fez carreira em musicais, tanto na Broadway como no cinema. E o elenco até com Mikhail Baryshnikov contava. Não serviu de nada.

"Chinatown", 1974
11 nomeações
Um Óscar

Pesos-pesados Contava com um elenco de luxo (Jack Nicholson e Faye Dunaway) e um realizador oscarizado (Roman Polanski), mas em 1974, dias antes de em Portugal se fazer uma revolução com cravos, nada pôde contra "O Padrinho: Parte II". O único Óscar foi para o argumento, de Robert Towne, o mentor do projecto, que queria fazer do filme sobre a disputa de terra e água na Califórnia o primeiro de uma trilogia.

"Becket", 1964
12 nomeações
Um Óscar

À espera de Óscar Esta foi apenas uma das oito nomeações para o Óscar de melhor actor que Peter O’Toole recebeu ao longo da carreira, sem nunca ter ganho nenhum. Em 2003 deram-lhe um honorário. O filme adapta uma peça francesa – o argumento levou a única estatueta – sobre a transformação de Thomas Becket, o saxão que no século XII é nomeado Arcebispo da Cantuária pelo Rei Henrique de quem acaba por tornar-se o principal opositor.

"Johny Belinda", 1948
11 nomeações
Um Óscar

Mrs. Reagan A actriz Jane Wyman salvou a honra do convento, com a estatueta para melhor actriz. Tornou-se assim a única pessoa no mundo a ter ganho um Óscar e casado com um futuro presidente dos EUA. O maridão era Ronald Reagan, de quem se divorciou neste mesmo ano, 1948. Muitos anos mais tarde, Wyman tornar-se-ia a estrela da novela dos anos 80, "Falcon Crest".

"The Pride of The Yankees", 1942
11 nomeações
Um Óscar

Biopic A meses do início da Segunda Guerra Mundial, a Academia preferiu a comédia "You Can’t Take it With You" de Frank Capra, à triste história da estrela de beisebol Lou Gehrig. Aos 37 anos, Gehrig deixou de jogar por sofrer de esclerose lateral amiotrófica, doença que nos EUA ficou conhecida pelo seu nome. A frase "Hoje, considero-me o homem com mais sorte à face da terra", entrou para a história. O Óscar foi para a edição de imagem.

"Peço a Palavra", 1939
11 nomeações
Um Óscar

Acerto de contas Um grupo de políticos levam um pacóvio, Mr. Smith, a Washington para fazer dele senador – e marioneta de serviço. Os bons vencem no fim. Stewart também acabou por ganhar o Óscar de Melhor Actor, mas só em 1940, com "Casamento Escandaloso". Capra, o realizador, já tinha três e ganharia outros três. O filme, polémico por denunciar a corrupção, ficou-se pela estatueta para Melhor Argumento. Hoje, é presença constante nas listas de melhores filmes de todos os tempos.

0 críticas:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
 
Powered by Blogger