A ida ao cinema desta semana foi estranha, estando a semana inteira a pensar em ir ver o Cisne Negro, qual não foi o meu espanto quando lá chego e não vejo em estreia. Como é que um filme nomeado para os Óscares e em semana de estreia não está em certos cinemas? É algo que me passa completamente ao lado, mas enfim, a escolha recaiu então ou sobre o Green Hornet ou O Turista, tendo sido a segunda opção a escolhida.
Johnny Depp é o protagonista deste filme, outro dos actores que mais admiro, mas a contracenar estava uma das actrizes que menos me diz – Angelina Jolie - e que apesar de muito conceituada nunca gostei muito das suas “performances”. Johnny Depp como sempre consegue dar ao espectador um verdadeiro “buffet” de boa disposição e um grande trabalho como já é costume.
Para todos os efeitos, a história é bem construída e apesar de no inicio não se saber muito bem no que irá dar o final, é óbvio à medida que o filme vai passando de como será o final, apesar de surpreendente para muitos, previsível para outros. Não que seja algo mau, pois dá-nos como que um certo prazer ver o final desenrolar-se da maneira que havíamos pensado.
Angelina Jolie não era para ser a actriz que interpreta a personagem Elise, mas sim Charlize Theron, o que na minha opinião – e curiosamente na de Johnny Depp – teria sido uma escolha bastante melhor que a primeira, pois embora a sua actuação não tenha sido tão má – e mais uma vez, na minha opinião – como em outros filmes, a imagem de Jolie está aquém do que costumava ser, notando-se demasiado o estado de magreza em que se encontra, mas isso são pormenores.
Em suma, foi uma boa escolha, melhor que ter ido ver Green Hornet, penso eu, pois por vezes é dos que se pensam piores que caiem as melhores surpresas. O Turista possui uma história bem construída, com pequenas falhas não notórias que consegue dar sempre algo para que o espectador se entretenha.
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